Dói-me o sentido, a carpidação é incerteza em estado light
A certeza de dois na cama e gozo farto é despreocupar-se com as medidas
Dói-me não ter saídas
Desconectado de mim, nem em teorias busco respostas
Cartas postas, dizem-me: Vamos jogar!
Papo mosca mais uma vez.
De bar em bar, reaparece o velho freguês
Dói-me a garganta
Farta das promessas nunca feitas
Inflamada do discurso nunca dito e do pus da inflamação readquirida
Dói de novo meu peito, corro pro bar, encho a cara de birita
Alcoolizado, confundo os sentidos.
É medo, medo de encarar a vida.
David Lima - 22/05/2005
segunda-feira, maio 23, 2005
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