domingo, julho 10, 2005

Quatro vezes eu

A história teve seu fim no começo
Tempos atrás eu acharia desapreço
Ficar nú sem fazer questão do sentimento
Sem ouvir palavra doce para abaixar as calças e arriar a cueca
O fato é que agora, o consumo de um delírio, aterra meus desejos poéticos
Que é o amor então?

Pelado, os corpos misturados, o azul do lençol
Penso em como terminou minha idéia de destino
Que é o amor agora pra mim?
Não sei... Mal acabo de deixar de ser menino.
Homem, agora sou homem, me chama de homem
Quem sabe um dia respostas me cubram noutra manhã fria.