domingo, setembro 12, 2004

Final de Semana? Parece fim de festa!

Sexta-feira, animação zero pra sair, invento um programa e dou de cara na porta da boite. A prefeitura mandou fechar. Fico bebendo (pouco) até um certo horário e volto pra casa. Sábado nada, mas realmente nada que fizesse com que eu pensasse em sair. Domingo, o pior dia que existe, provavelmente não pintará nada. Ai eu vou ficando chateado com o mundo, as pessoas somem, parece que nada vai acontecer, que eu não sei porque eu estou vivendo entre outros motivos depressivos que eu adoro, adoro mesmo. A tristeza é minha maior ferramenta de trabalho, se é que já não notaram. Fim de semana com cara de final de festa, meia dúzia de gatos pingados, música chata, clima péssimo... Assim foi o final de semana. E eu aqui animado com um monte de bobeira, achando sentido em um monte de coisa que não tem lá muito sentido mas que eu só percebi agora. Nomes voltam à minha cabeça. Nomes, não sentimentos ou momentos. Nomes que me fazem sofrer porque eu inventei um monte de rotinas para isso. Acordei, fui ao mercado, a filha da puta da caixa me deu um monte de moedas porque não pôde deixar que eu devesse 3 centavos... Comprei um frango e enquanto o cara cortava e embalava eu vi uma puta esperando o seu frango. Os olhos dela brilhavam e eu via a felicidade com que ela aguardava sua futura refeição. Pensei na origem do dinheiro que ela iria usar para pagar aquilo. Lembrei que eu sou um idiota, que me apego a qualquer coisa, a qualquer pessoa, por nada, por invenção da minha cabeça. Ok, eu preciso fazer um workshop de "como não se apaixonar por todo mundo" com uma puta. É a melhor conclusão do fim-de-semana.

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