domingo, setembro 08, 2002

Embalos de Sábado a Noite: Com a previsão de ter que acordar cedo no Domingo, eu já estava achando inviável sair sábado. Liguei a tecla do foda-se e fui noite adentro com a N. pra Casa Rosa, em Laranjeiras. Aniversário de um amigo nosso. Lotadíssimo até aonde podia. Muita gente conhecida mas também muita farofada, mistura, gente feia, isso pegou um pouco. Com certeza sem comparação com a sexta no Empório. Fiquei até 3 da Matina e piquei a mula pra casa.
A mistura era tanta na festa que tinha gente que eu conhecida da época em que morei no Méier, e lá se vão 7 anos, até Danielle Winnits [não sei se é assim que se escreve mas foda-se ela também]. Surreal. Mas se eu não tivesse compromisso teria ficado até o dia clarear, como muitos dos meus amigos fizeram. Dormi que nem senti e acordei Domingo no horário.

Antigamente, não sei se de propósito, por timidez ou distração, eu não sabia olhar, ou não queria olhar. Não no sentido físico da coisa. Minhas retinas e córneas são perfeitas. Digo aquela onda que paira no ar quando você olha pra alguém, quando você cruza com um olhar e em menos de um segundo fica tudo vazio, perdido e mágico. Quem nunca sentiu isso é cego da alma.

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